Governo Dilma Pretende Flexibilizar Meta Fiscal. Sabe para que?

Governo Dilma Pretende Flexibilizar Meta Fiscal. Sabe para que?

Quando você objetiva enganar, manipular e ludibriar alguém, faz sentido tornar os conceitos, assuntos e matérias as quais pretende esconder, distorcer e acobertar, o mais cinzentas, confusas e indefinidas. Com isso, o fulano mal intencionado ganha uma margem para manobras, grandiosa.

O Administração Dilma Rousseff, acaba de anunciar a intenção de flexibilizar a Meta Fiscal. Segundo sua proposta, não haveria mais uma meta fixa, determinada, a qual deveria ser seguida, mas sim um Banda de Flutuação para a Meta de Superávit Primário.

Segundo a equipe do Ministério do Planejamento, essa medida ajudaria na absorção da queda na arrecadação de tributos. O mecanismo teria funcionamento semelhante ao Sistema de Metas de Inflação. Detalhe, é também sugerido um ajuste automático sempre que a Banda de Flutuação for extrapolada. Caso você não tenha entendido o que está escrito nas entrelinhas, acaba com a Meta de Superávit.

Quando você flexibiliza a meta por meio do uso de uma banda e diz que essa banda é automaticamente ajustável, não há meta. Ponto Final!

E o que isso tem a ver com manipulação que eu comentei no início? É por meio de índices e métricas, que se pode avaliar e controlar, às quantas andam as coisas, nesse caso específico a Economia Brasileira. Um governo que torna esses índices “flexíveis”, jamais pode ser acusado de estar dirigindo erradamente a Economia do Brasil, uma vez que ele sempre vai poder dizer que não está fora da banda, pois a mesma é “flexível”, entendeu?

Ao menos incauto e desinformado, alguém acusar o Governo de desrespeitar as metas não fará qualquer sentido, pois o Governo sempre vai alegar que está dentro da banda, que é “flexível”. Assim, fica imune às críticas. Bom né?!

Bom para quem quer enganar, não para a população, que sofre as consequências da má administração do dinheiro, que é seu, contribuinte!

Índices não confiáveis, mascarados e manipulados, não permitem um diagnóstico preciso da situação real, pois são obras de ficção, descolados da realidade objetiva dos cidadãos. Essa prática de distorcer números, índices e medidas são muito comumente usados por regimes de esquerda: Socialismo, Comunismo, Nazismo e Fascismo.

Uma vez que esses regimes caracterizam-se, entre outras coisas, pela pretensão de permanência eterna no poder, é preciso parece ao povo, que tudo está bem e segundo o planejado. A “realidade” apresentada nos gráficos é sempre ótima, com crescimento econômico, alto nível de emprego, céu de brigadeiro.

Quem ousa mostrar uma situação diferente, real, difícil, é apontado como mentiroso, louco, ou golpista. Este filme está em cartaz nos lares do Brasileiro, mas alguns parecem que usam uma lente cor-de-rosa.

Fonte:

Folha de São Paulo

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